quinta-feira, 19 de agosto de 2010

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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Post de (re)inauguração.

Eu gosto de escrever. Só não sou fã de publicar... Preciso trabalhar isso (?)
E hoje dou início a uma fase muito mais madura desse blog (ou não). Lá vai:


Meu relógio biológico quebrou...
Junto com meu coração!

Orkut, Facebook, MSN, Twitter, seriados de TV, vídeo-game, filmes, livros... Tudo é motivo para os adolescentes enrolarem os pais na hora de dormir e pedir mais aqueles minutinhos, que acabam por se transformar em horas. O problema é que muitos deles estudam ou realizam outras atividades no período da manhã, tendo ou não dormido bem durante a noite. E assim emerge uma geração de verdadeiros “zumbis”: aos bocejos, debruçados nas carteiras das escolas, sonolentos o dia inteiro.

Fosse esse o maior problema, uma boa cama e um leite morno resolveriam. Acontece que uma recente pesquisa realizada pelo Centro Médico da Universidade de Columbia, em Nova Iorque, revelou que adolescentes que dormem pouco são mais propensos a ter sintomas depressivos e pensamentos suicidas.

Quem navega por blogs e perfis de Orkut ou Facebook de adolescentes pode constatar, em poucos cliques, que os resultados dessa pesquisa apontam a realidade do Brasil também. Cada vez mais adolescentes postam músicas tristes, poemas, fotografias e outros recursos gráficos que remetem à depressão e mesmo ao suicídio. Existem alguns casos mais preocupantes, como o do adolescente Yonlu, que anunciou seu suicídio em seu blog na internet no ano de 2006, dando início a uma série de eventos parecidos (veja box 1). No cinema, “As melhores coisas do mundo” (2010), da diretora Laís Bodansky, retrata um adolescente de 17 anos que dá indícios de suicídio em seu blog, antes de tentá-lo (veja box 2).

Mas isso não quer dizer que a culpa seja dos blogs ou da internet em si. Esses são apenas meios de difusão da “tendência”. Afinal, a culpa pelos adolescentes deprimidos e suicidas em potencial é mesmo da falta de uma boa cama, um bom travesseiro e lindos sonhos durante, pelo menos, nove horas diárias. Isso mesmo, o total de horas de sono recomendado à faixa etária de 12 a 18 anos é de nove. E a investigação da Universidade de Columbia verificou que a duração média de sono dos 15.659 adolescentes pesquisados era de 7h53 por noite.

No resultado final, um em cada 15 dos jovens analisados estava deprimido. Como sempre pode piorar, os que dormiam cinco horas ou menos apontaram 71% a mais de probabilidade de apresentar os sintomas de depressão e 48% a mais de pensamentos suicidas. Além disso, os jovens “corujas”, que dormiam após a meia-noite, indicaram 24% mais hipóteses de sofrer depressão e 20% mais pensamentos suicidas em relação aos que dormem antes das 22h.

Agora resta saber como proceder em relação ao problema. Se devemos voltar à ditadura de “dormir depois da novela” ou incentivar práticas mais alegres durante a madrugada – assistir Bob Esponja comendo chocolate, por exemplo –, fica a critério dos pais. É claro que nem todos os adolescentes que dormem pouco apresentam tendências depressivas e/ou suicidas, mas não é de hoje que a ciência relaciona as boas horas de sono à boa saúde e mostra que quem dorme pouco produz menos, é mais estressado e tem mais dificuldade de concentração.

De fato, não dá pra arriscar o futuro da espécie humana por conta de dez minutinhos a mais na internet, ou aquele episódio inédito de Supernatural na TV... Ou será que, no futuro, os adolescentes que sobreviverem ao processo de seleção natural do pouco sono vão quebrar os paradigmas e convencer a sociedade de que o dia deve começar ao meio dia e terminar só no meio da madrugada? Afinal, a noite é uma criança.


Ps: ficou sem figurinhas porque o blogspot é chato de postar e estressa qualquer um. #queromeutwitter.